segunda-feira, 27 de maio de 2013

Pra que serve a moda?

Há um tempinho atrás passei em frente a uma loja badalada e uma calça me chamou a atenção. Ela tinha um corte bonito e uma estampa diferente. Procurei o preço (cada vez mais difícil de se localizar numa vitrine) e segui meu rumo, custava mais de 800 dinheiros, inviável para mim.

Sábado passado sai para tomar um chopp e quando reparei, aquela estampa, que por ora tinha sido considerada diferente, estava por todos os lados. Era o novo ícone da moda, a nova tendência. Inicialmente fiquei aliviada por ter resistido a tentaçao de comprar. Imagina "investir" tanto em uma peça buscando ser diferente e no final me tornar mais um entre os iguais?

A peça era a calça listrada branca e preta, agora conhecida como calça Beetlejuice.


Fiquei pensando no significado da moda e no quanto ela influência nossa vida. Certo que já fazem milhares de ano que as roupas pararam de servir exclusivamente para proteger o corpo. A evolução dos cortes, tecidos, acompanhou a evolução da humanidade. Roupas demonstram o estilo da pessoa, sua personalidade e até o seu humor. Isso não questiono, reconheço a importância.

O que me assusta, é a velocidade com que tudo acontece hoje em dia. Novas tendências são lançadas a cada estação com único objetivo de aumentar o consumo. E o que deveria diferenciar uniformiza, deixa todas iguais. E por ser visto a toda hora logo enjoa, sendo necessária uma nova tendência para substituir a anterior. Já tive algumas amigas e muita conhecidas vítimas desse sistema. Armários cada vez mais cheios e carteiras (e almas) cada vez mais vazias. Para compensar os gastos no cartão trabalham cada vez mais, e logo vem o pensamento "trabalho tanto que mereço" e assim entra naquele ciclo trabalho x consumo que a gente já conhece e já discuti num post anterior. 

Eu continuo tentando seguir o caminho do meio. Gosto de andar bem vestida e tento aproveitar meu guarda-roupa da melhor maneira que posso. Faço compras em boa lojas, mas sempre aproveitando as liquidações. Confesso que adoro uma roupa nova, mas antes de comprar algo sempre me faço duas perguntas: eu realmente preciso de mais uma peça? eu terei vergonha de usá-la daqui a 6 meses/ 1 ano? Se a resposta a alguma das perguntas for negativa, é pequena a chance de passar o meu cartão. Pequena, pois como patricinha ainda dou minhas derrapadas. 

Beijos da Pati!


sexta-feira, 10 de maio de 2013

Por uma vida mais tranquila

Acordar sem despertador, tomar café da manhã com calma e ir para a academia, que às 11h da manhã costuma ficar bem vazia. Comprar no mercado local os ingredientes que faltam para fazer um almoço gostoso, que será degustado com uma taça de vinho. Aproveitar a tarde para ler um pouco e fazer as unhas. Em seguida visitar a mãe e depois retornar para casa, para passar o fim de noite com o marido.

Essa poderia ser a descrição de um domingo preguiçoso, de um início de férias gostoso ou o dia a dia de alguma madame. Mas não, foi apenas a quarta-feira de uma patricinha trabalhadora, que está tentando levar uma vida mais leve.

A verdade é que a vida de um profissional liberal em início de carreira é marcada por dias de muito trabalho, madrugadas em claro e domingos sem folga, intercalados por períodos de marasmo em que nenhuma oportunidadezinha aparece. E se antes esses períodos me deixava irritada, me sentindo frustada e fracassada, agora resolvi mudar o olhar. E aproveitar esses momentos para me curtir.

Vejam bem, não se trata de perder a ambição, mas apenas de aceitar que algumas coisas levam tempo para acontecer. Eu tenho me esforçado bastante para ser reconhecida na minha profissão, mas sei que não serei referência na minha área da noite pro dia. Isso leva tempo, e me estressar definitivamente não vai fazer esse tempo passar mais rápido.

E então fiquei pensando o quanto a frugalidade contribuiu para essa mudança de visão. Fiquei pensando no ano passado, quando estava cheia de dívidas e projetos (muito caros) para o casamento. Passava o tempo todo trabalhando, pensando em como ganhar dinheiro, fazendo contas, planilhas. Ficar à toa me estressava, e me fazia aceitar qualquer oportunidade de trabalho que surgisse, mesmo que ela não fosse tão interessante assim. E ainda tinha que ouvir que os gastos da festa não eram nada perto dos gastos do dia a dia de casada. Não podia aceitar isso! Não queria viver nessa pressão para sempre!

Foi então que resolvi viver uma vida diferente. Abri mão de ter uma empregada, de fazer um financiamento imobiliário, de ter um carro zero, um armário cheio de sapatos e uma cozinha com móveis planejados. Hoje lavo minha própria louça, moro de aluguel num apartamento pequeno, uso um carro velho (presente do papai), não tenho tantas roupas e tenho móveis doados por parentes ou garimpados no brechó. Tenho um padrão de vida bem abaixo do meu salário, e isso me faz muito bem.

Não ter dívidas me traz uma sensação de liberdade incrível. Saber que posso pagar minhas contas do mês mesmo que ganhe apenas metade do esperado me dá tranquilidade para aguardar as boas oportunidades surgirem. E isso, sem dúvida é o que me faz ter uma vida muito mais feliz!

Beijos da Patricinha!



Só pra constar esses pés não são meus. Achei essa foto no google.







segunda-feira, 6 de maio de 2013

Patrimonio - Abril 2013

Esse fim de mês foi um pouco corrido, o que acabou atrasando a divulgação da minha carteira. Peço desculpa aos colegas, e espero que ainda de tempo de entrar no ranking!

O mês de abril foi muito bom para os meus investimentos. Consegui cumprir todas as minhas metas pré-estabelecidas. Aportei R$ 6265,30, bem menos do que no mês passado, mas ainda assim, acima da minha meta de 6k mensais. Esse dinheiro, junto com os R$122,16 que ganhei de dividendos, foi usado para a compra de um lote de CIEL3. Minha carteira agora ficou assim:



Ela valorizou 0,49% esse mês. Novamente, acima do bovespa (minha segunda meta). Fiquei bem feliz! Esse mês não pretendo mudar a composição dela. Escolherei um ou duas delas para aportar.



Os títulos do tesouro também valorizaram um pouco esse mês, depois de um período de reajuste. Não comprei nenhum título novo nesse período e tampouco pretendo comprar nesse mês.


E o meu outro investimento desvalorizou de novo. Ou seja, mais uma vez tive uma rentabilidade final negativa... Aliás, não deve ser muito difícil descobrir o que compõe uma parte desse meu outro investimento, né. Nada desvalorizou tanto esse ano... heheheh

No final, minha carteira consolidada ficou assim:


E por último, cumpri minha última meta. Que é a de me manter o patrimônio além da expectativa para aquele mês. 



Pro próximo mês manterei as mesmas metas. Acabei extrapolando um pouco no cartão na viagem (malditas maquiagens do free shop) e talvez isso comprometa um pouco meu aporte. Mas vou me esforçar, afinal, finalmente ultrapassarei os 50k investidos! Já estou quase na metade do caminho! Venha 100.000, já posso sentir o seu cheiro!

Beijos da Pati!