sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Mais amor, menos consumo

Marido e eu faremos aniversário de casamento nesse segundo semestre do ano. Essa semana começamos a planejar nossa comemoração. Optamos por reservar um final de semana em um hotel agradável, perto da cidade em que moramos. E combinamos de não trocar presentes.

Contei isso pras minhas amigas que me chamaram de louca. Uma inclusive me disse que após um tempo de casado, o homem só presenteia a mulher em ocasiões especiais. Senão estimularmos isso corremos o risco de não receber presente nunca mais. Mas será que oferecer algo material realmente é necessário?

Desde pequena fui estimulada a associar o consumismo à momentos especiais. No meu aniversário e no natal sempre recebia uma enxurrada de brinquedos. Minha mãe teve uma infância muito pobre, e quis oferecer aos filhos tudo que não teve. Esses momentos me deixavam muito feliz, afinal, não tinha renda própria, e só assim poderia receber o objeto desejado. Mas era uma felicidade passageira. Logo enjoava da maioria dos brinquedos recebidos, que iam para o fundo do armário.

Patricinha feliz no Natal
O tempo passou, e hoje sou independente e posso comprar quase tudo que quero. Não há nenhum produto que o meu marido possa me dar que eu mesma não possa adquirir. Sei que para ele frequentar shopping é um programa chato, escolher algo numa loja feminina é quase uma tortura. Então para que submete-lo a isso? Para que força-lo a gastar o nosso dinheiro em algo que talvez não me agrade, ou que não esteja precisando? Será que oferecer um vestido, uma bolsa ou um acessório é realmente uma boa forma de se demonstrar o amor? Ou apenas a maneira mais fácil?

Prefiro nos presentear com momentos. Viagens, passeios, jantares especiais. A felicidade proporcionada por um momento é muito mais duradoura, o sentimento bom volta cada vez que aquele dia vem a memória. Infelizmente ainda não consegui passar essa filosofia à minha família, que é muito materialista e fica super triste se não receber um objeto em uma data especial. Espero conseguir criar meus filhos com uma mentalidade diferente. 

E vocês caros investidores frugais, conseguem sobreviver as comemorações sem tocar no bolso?

Beijos da Pati  

 

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Patrimônio - Agosto 2013

Mês corrido. Novas oportunidade de trabalho surgindo, mas sem aumento na renda por enquanto. As despesas, ao contrário, continuam altas, pelos mesmo motivos no mês passado. To tentando cortar algumas coisas, mas tá complicado, cartão de crédito continua vindo nas alturas...

Vamos ao que interessa:

- Total de aportes: R$5705,30. Uma parte pra poupança, outra pro tesouro e o resto em ações.
- Proventos (cupons e dividendos): R$455,05.

Esse mês recebi em proventos 10% dos meus gastos mensais!!! Óbvio que isso está longe de ser uma constante, os cupons do tesouro só vem de 3 em 3 meses, e os dividendos nos outros meses foram bem mais baixos. Mas poxa, eu estou investindo sério a menos de 1 ano! Esse valor pode parecer pequeno para um grande investidor, mas me deu um ânimo enorme! Me mostrou que estou no caminho certo.

- Ações: R$40.238,8 - rentabilidade de 1,48% no mês e - 2,47% no ano.
- Tesouro: R$16.340,04 - rentabilidade de -8,68% no mês e -20,41% no ano.
- Desinvestimento: R$6.830,28 - rentabilidade de 3,27% mês e -47,46% no ano.
- Total (incluindo poupança e dinheiro parado na corretora): R$67.017,59 - rentabilidade de -1,71% mês e -15,21% no ano.


Evolução do patrimônio

Ainda abaixo da meta... Estou quase com um mês de atraso... Preciso dar um gás nessa reta final. Está difícil mais longe de ser impossível!

Beijos galera!